FONTE: Site Canção Nova (Leonardo Meira, com Rádio Vaticano) http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=279966
O Papa João Paulo II será beatificado em 1º de maio de 2011. A data foi oficializada na manhã desta sexta-feira, 14, com a assinatura do decreto de beatificação pelo Papa Bento XVI.
A cura da religiosa francesa Marie Simon Pierre do mal de Parkinson foi o milagre reconhecido para a Beatificação. Karol Wojtyla - nome de batismo de João Paulo II - faleceu em 2 de abril de 2005, após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.
Processo de beatificação
28/04/2005 - Bento XVI concedeu dispensa do tempo de cinco anos de espera para o início da Causa de Beatificação e Canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente em 28 de junho pelo vigário-geral para a Diocese de Roma, Cardeal Camillo Ruini;
2/04/2007 - dois anos após a morte, na Basílica de São João de latrão, em Roma, o Cardeal Camillo Ruini declarou concluída a primeira fase diocesana do processo de beatificação de João Paulo II, confiando os resultados à Congregação para as Causas dos Santos. Isso acontece através de uma cerimônia jurídico-processual durante o qual são lidos, em latim, as palavras para a passagem dos documentos, compostos por 130 testemunhos a favor e contra a beatificação, além da conclusão de teólogos e historiadores a respeito;
1º/04/2009 - os relatos de possíveis milagres pela intercessão do Papa polonês sob avaliação da Congregação para as Causas dos Santos somam mais de 250;
19/12/2009 - com um decreto assinado pelo Papa Bento XVI, são reconhecidas as virtudes heroicas e Wojtyla é proclamado venerável.
O milagre
A religiosa Marie Simon-Pierre foi diagnosticada com Mal de Parkinson em 2001. Segundo o testemunho da freira, a cura pela intercessão do Pontífice aconteceu em 2 de junho de 2005, quando ela tinha 44 anos.Vida de João Paulo II
Fonte: site da Agência Ecclesia, de Portugal. http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=83779
O Papa polaco, o primeiro do mundo eslavo, foi uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, e deixou atrás de si a herança de um longo Pontificado de 26 anos e meio (1978-2005) o terceiro mais longo da história da Igreja.
Karol Wojtyla nasceu no dia 18 de Maio de 1920 em Wadowice, no sul da Polónia, filho de Karol Wojtyla, um militar do exército austro-húngaro, e Emília Kaczorowsky, uma jovem de origem lituana.
Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama. Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista...
Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.
Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora-se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética.
No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado bispo auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco.
Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes.
No dia 13 de Janeiro de 1964, Wojtyla assume a sede episcopal de Cracóvia. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em arquidiocese.
Durante este período, como arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas.
O então arcebispo Wojtyla representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.
Em Maio de 1967, aos 47 anos, foi criado cardeal pelo Papa Paulo VI.
Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama. Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista...
Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.
Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora-se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética.
No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado bispo auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco.
Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes.
No dia 13 de Janeiro de 1964, Wojtyla assume a sede episcopal de Cracóvia. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em arquidiocese.
Durante este período, como arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas.
O então arcebispo Wojtyla representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.
Em Maio de 1967, aos 47 anos, foi criado cardeal pelo Papa Paulo VI.
Após a morte deste Papa e do seu predecessor, João Paulo I, o cardeal Karol Wojtyla é eleito como novo Papa, o dia 15 de Outubro de 1978 - primeiro não-italiano desde 1522, ano da eleição do holandês Adriano VI.
Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.
“Toda a vida do Venerável João Paulo II decorreu sob o signo da caridade, da capacidade de doar-se com generosidade, sem reservas, sem medida, sem cálculos. O que o movia era o amor a Cristo, ao qual tinha consagrado a vida, um amor super-abundante e incondicionado”, disse Bento XVI, a respeito do seu predecessor.
A beatificação tem lugar no Domingo da Divina Misericórdia (primeiro depois da Páscoa), uma disposição do próprio João Paulo II, que criou esta festa por altura do jubileu do ano 2000.
Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.
“Toda a vida do Venerável João Paulo II decorreu sob o signo da caridade, da capacidade de doar-se com generosidade, sem reservas, sem medida, sem cálculos. O que o movia era o amor a Cristo, ao qual tinha consagrado a vida, um amor super-abundante e incondicionado”, disse Bento XVI, a respeito do seu predecessor.
A beatificação tem lugar no Domingo da Divina Misericórdia (primeiro depois da Páscoa), uma disposição do próprio João Paulo II, que criou esta festa por altura do jubileu do ano 2000.
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