Este é um espaço democratico, falarei de família, amigos, religião, política, trabalho, universidade, cultura, esportes, festas, bebidas e etc...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eleições e o Aborto - Reflexão

A paz de Jesus amados irmãos!

Estamos nos últimos dias de campanha eleitoral e prestes a decidir
pelo nosso voto quem irá nos representar no governo, como nunca
aconteceu antes vemos uma imensa campanha de nós católicos e de nossos
irmãos evangélicos contra o aborto e contra candidatos que
supostamente são favoráveis a este. Mandamos e recebemos também tantos
e-mails, fotos, vídeos dizendo em quem não votar, porque fulano,
ciclano e beltrano são favoráveis a discriminação do aborto e etc sem
ao menos saber se a fonte é confiável ou não.

Queria através deste e-mail provocar uma grande reflexão a respeito
disso, creio que independente do resultado das urnas, o que decidirá
se a cultura da morte através do aborto será implantada em nosso país
ou não somos nós!

Não é o presidente da república!

Mas porque nós?!

Primeiramente, ao contrário do que pensamos, quem decide se haverá
descriminalização do aborto ou não serão nossos deputados e senadores
e não o presidente, se a Dilma, o Serra, a Marina, o Plínio ou outro
candidato vencer esta eleição para presidente, não terão poder
suficiente para esta ação, pois vivemos num estado de democrático de
direito, é a nossa constituição que determina isso.

Somos uma democracia composta de três poderes, o judiciário, o
legislativo (vereadores, deputados estaduais-distritais-federais e
senadores ao qual é encarregado de decidir sobre todas as questões
relevantes a nossa nação) e o executivo (prefeitos, governadores e
presidente ao qual é responsável por executar o que o legislativo
decidir).

Estamos focando tanto em não eleger a Dilma presidente que esquecemos
do principal, que é eleger bons deputados e senadores, pessoas que
respeitem a vida em toda a sua plenitude, desde a concepção até a
morte natural com a dignidade humana de filhos de Deus. Irmãos, de
nada adianta elegermos um presidente contrário ao aborto e votarmos em
deputados e senadores que por um simples projeto de lei podem
descriminalizá-lo.

Sendo assim, venho através deste fazer o contrário de tantos outros
e-mails que lotam nossas caixas de entrada, não vou dizer em quem não
votar, quero é indicar pessoas sérias e comprometidas as quais podemos
votar sem medo, pessoas que lutarão por um país justo e que respeite a
vida em todas as suas formas para cargos que realmente podem
contribuir para isso.

Por isso apresento-os o Evandro e o Juraci, acima de candidatos são
dois amigos, pessoas cristãs e comprometidas com a dignidade humana!

O Evandro é candidato a Deputado Estadual, este irmão foi vereador e
agora é vice-prefeito de Marialva na região metropolitana de Maringá,
tem vasta experiência política, um grande histórico na igreja católica
e acima de tudo uma pessoa comprometida com Deus e com a moral cristã.

O Juraci, mais conhecido como Jura, é candidato a Deputado Federal,
este irmão é empresário em Curitiba, apresentador do programa de TV
Pesca e Prosa, possuiu caráter fantástico, tem uma grande história
cristã é membro ativo da igreja católica e é comprometido com a
dignidade humana.

Esses irmãos sem sombras de dúvidas podem contribuir através de seus
mandatos com o desenvolvimento de nosso país pautados na dignidade
humana, no respeito a vida em todas as suas formas e na moral e ética!

Peço a você que ainda não decidiu em quem votar para analisar o
histórico destes dois irmãos candidatos e se julgá-los aptos possam
votar neles.

Evandro 31031 – Deputado Estadual

Jura 3131 – Deputado Federal

Este é um e-mail pessoal, não estou copiando ou encaminhando, apenas
demonstrando o meu apoio a estes amigos.

Um abraço de seu irmão em cristo,

Rafael Duraes

sábado, 18 de setembro de 2010

Bento XVI aos jovens: todo dia há que optar pelo amor

Convida-os à oração e ao silêncio para descobrir o "verdadeiro eu"

LONDRES, sábado, 18 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – Para se
descobrir o verdadeiro eu e encontrar Deus são necessários o silêncio
e a oração, afirmou neste sábado o Papa Bento XVI aos jovens que o
esperavam nos arredores da catedral de Westminster.

Milhares de jovens ingleses seguiram, através de telões, a Missa
celebrada pelo Papa na catedral de Westminster. Ao término da
celebração, Bento XVI saiu ao átrio para dali saudá-los e dirigir-lhes
em breve discurso.

Recordando o lema desta viagem – "O coração fala ao coração" –, o Papa
pediu que jovens "olhem no interior de seu próprio coração", que
pensem "em todo amor que seu coração é capaz de receber, e em todo
amor que é capaz de oferecer".

"Fomos criados para receber o amor, e assim tem sido", afirmou o Papa.
Ele convidou os jovens a "agradecer a Deus pelo amor que já
conhecemos, o amor que nos fez quem somos, o amor que nos mostra o que
é verdadeiramente importante na vida".

"Precisamos dar graças ao Senhor pelo amor que recebemos de nossas
famílias, nossos amigos, nossos professores e todas as pessoas que em
nossas vidas nos ajudaram a nos dar conta do quão valiosos somos a
seus olhos e aos olhos de Deus".

O homem também foi criado para amar – prosseguiu o Papa. "Às vezes,
isso parece o mais natural, especialmente quando sentimos a alegria do
amor, quando nossos corações transbordam de generosidade, idealismo,
desejo de ajudar os demais e construir um mundo melhor".

"Mas outras vezes constatamos que é difícil amar; nosso coração
pode-se endurecer facilmente pelo egoísmo, a inveja e o orgulho".

O amor – prosseguiu – "é o fruto de uma decisão diária. Cada dia temos
de optar por amar, e isso requer ajuda". Por isso, convidou os jovens
a dedicarem tempo a Jesus na oração.

"A verdadeira oração requer disciplina; requer buscar momentos de
silêncio todo dia. Muitas vezes significa esperar que o Senhor fale".

"Inclusive em meio ao cansaço e às pressões de nossa vida cotidiana,
precisamos de espaços de silêncio, porque no silêncio encontramos
Deus, e no silêncio descobrimos nosso verdadeiro ser", acrescentou o
Papa.

Quando isso sucede – concluiu –, "ao descobrir nosso verdadeiro eu,
descobrimos a vocação particular à qual Deus nos chama para a
edificação de sua Igreja e a redenção de nosso mundo".

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Papa pede que não se poupem esforços na busca de católicos afastados no Brasil

Contra abandono da vida eclesial, pontífice indica nova evangelização

ROMA, sexta-feira, 10 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – O abandono da
vida eclesial por parte de muitos fiéis católicos registrado no Brasil
é indício de uma evangelização superficial, que deve ser combatida com
a promoção do encontro pessoal com Jesus Cristo, afirma Bento XVI.

Ao receber os bispos do Regional Nordeste III (Estados da Bahia e
Sergipe) da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) na manhã
desta sexta-feira, o Papa, em seu  discurso aos prelados, no Palácio
Apostólico de Castel Gandolfo, fez um convite a uma nova evangelização
do país.

Ao recordar que há mais de cinco séculos se celebrava a primeira Missa
no Brasil e que "os valores da fé católica" moldaram "o coração e o
espírito brasileiros", o pontífice alertou para a "crescente
influência de novos elementos na sociedade, que há algumas décadas
eram-lhe praticamente alheios".

"Isso provoca um consistente abandono de muitos católicos da vida
eclesial ou mesmo da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil,
se assiste à rápida expansão de comunidades evangélicas e
neo-pentecostais."

O abandono da fé católica é "um indício de uma evangelização, a nível
pessoal, às vezes superficial; de fato, os batizados não
suficientemente evangelizados são facilmente influenciáveis, pois
possuem uma fé fragilizada e muitas vezes baseada num devocionismo
ingênuo, embora, como disse, conservem uma religiosidade inata",
afirmou o Papa.

Diante deste quadro – prossegue Bento XVI –, emerge "a clara
necessidade que a Igreja católica no Brasil se empenhe numa nova
evangelização que não poupe esforços na busca de católicos afastados
bem como daquelas pessoas que pouco ou nada conhecem sobre a mensagem
evangélica, conduzindo-os a um encontro pessoal com Jesus Cristo, vivo
e operante na sua Igreja".

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Congresso Latino-Americano de Jovens na Venezuela

LOS TEQUES, quinta-feira, 9 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – 550
jovens da América Latina e do Caribe participam no III Congresso
Latino-Americano de Jovens (3CLAJ), promovido pela Seção de Juventude
do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) e o Departamento
Nacional de Pastoral Juvenil e Universitária da Conferência Episcopal
da Venezuela. O evento propõe revitalizar as propostas de
evangelização da juventude.
O congresso acontece de 5 a 11 de setembro, em Los Teques, Venezuela,
sob o lema "Caminhemos com Jesus para dar vida a nossos povos".

Na celebração na catedral de Los Teques, o bispo local, Dom Freddy
Fuenmayor, convidou os jovens a renovarem e enraizarem o impulso
missionário em sua ação pastoral.

O Papa Bento XVI enviou uma mensagem em vídeo, em espanhol, aos
participantes do congresso, em que exortou ao encontro pessoal com o
Senhor e a escutar sua Palavra.

"A todos os presentes nessa significativa iniciativa – acrescentou –,
eu convido a colocar os olhos em Jesus Cristo, Filho de Deus vivo. Com
sua graça, encontrarão a força que impulsiona a se comprometer com as
causas que dignificam o homem e engrandecem os povos".

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Jornada Mundial da Juventude de Madri renovará a Igreja

Entrevista com o sacerdote que organiza a partir de Roma a JMJ

Por Anita S. Bourdin

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 6 de setembro de 2010 (ZENIT.org) –
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Madri não será um evento
pontual, mas renovará toda Igreja, assegura o responsável pela Seção
de Jovens do Conselho Pontifício para os Leigos.

Em virtude deste cargo, o sacerdote francês Eric Jacquinet está dando
seguimento a partir do Vaticano à preparação dessa JMJ, que acontece
em agosto de 2011.

Nesta entrevista concedida a ZENIT, ele reflete sobre a mensagem que o
Papa acaba de dirigir aos jovens por ocasião da JMJ, que terá como
tema "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (cf.
Colossenses 2, 7).

ZENIT: O Papa escreveu uma encíclica sobre a caridade e uma sobre a
esperança. Por que decidiu agora discutir com os jovens o tema da fé?

Padre Eric Jacquinet: O Papa presta muita atenção na situação dos
jovens no contexto atual. Sabe que a juventude é um período
caracterizado por grandes aspirações. Nesse sentido, oferece um
testemunho pessoal muito impactante, nesta mensagem, recordando sua
própria juventude, sua aspiração a uma vida grande e bela, em momentos
da ditadura do nacional-socialismo. Agora, constata que muitos jovens
estão desiludidos e sem pontos de referência para edificar suas vidas.
E o Santo Padre está convencido de que é o resultado de uma cultura
ocidental marcada por três males: o eclipse do sentido de Deus, o
relativismo e o niilismo. Como resposta, o Papa oferece aos jovens uma
visão positiva da existência, baseada na fé em Deus.

ZENIT: Como o Papa articula esta proposta?

Padre Eric Jacquinet: Para falar da fé, o Papa utiliza duas imagens
presentes no tema: a da árvore enraizada e a da casa edificada sobre o
cimento. Assim como a árvore precisa de raízes para viver e resistir à
intempérie, do mesmo modo o Papa convida os jovens a encontrar em
Cristo o manancial de sua vida. E assim como a casa só é sólida se se
funda em cimento estável, do mesmo modo nossas vidas só se edificam de
maneira duradoura sobre a Palavra de Deus, acolhida com a Igreja. A fé
na Palavra de Cristo é, portanto, o antídoto para os venenos do
eclipse de Deus, do relativismo e do niilismo, com seu conjunto de
consequências negativas para a vida dos jovens. O Papa os convida a
entrar em comunhão profunda com Cristo, em quem encontrarão vida.

ZENIT: Qual é, segundo o senhor, o ponto chave desta mensagem do Papa
aos jovens do mundo?

Padre Eric Jacquinet: O tema da JMJ de Madri está tomado da carta de
Paulo aos Colossenses, pois estes também estavam contaminados por
filosofias religiosas que desviavam os cristãos do Evangelho. O Papa
constata que nos encontramos na mesma situação. Uma corrente laicista
quer excluir Deus da vida pública e correntes religiosas anunciam uma
felicidade sem Cristo. Como fazia São Paulo, o Papa recorda que o
caminho da felicidade passa pela salvação da Cruz de Cristo e que as
demais propostas não são mais que ilusões. Bento XVI leva, portanto,
os jovens a encontrar Cristo na Cruz, com palavras muito fortes: "a
cruz frequentemente nos dá medo, porque parece ser a negação da vida.
Na realidade, é o contrário. É o 'sim' de Deus ao homem, a expressão
máxima de seu amor e a fonte de onde emana a vida eterna [...]. Por
isso, quero convidar-vos a acolher a cruz de Jesus, sinal do amor de
Deus, como fonte de vida nova". Depois, mostrará como o apóstolo Tomé,
que nos representa muito bem, passou da dúvida à fé em Cristo morto e
ressuscitado.

ZENIT: Como os jovens podem colocar em prática durante este ano os
ensinamentos do Papa?

Padre Eric Jacquinet: Durante todo este ano, os jovens são convidados
a se reunir em grupos pequenos, em suas paróquias, capelanias,
movimentos, grupos de oração, para meditar esta carta. Por que não se
lê um parágrafo por mês, pedindo a cada jovem que reflita com
antecedência sobre algumas perguntas para deixar espaço depois a um
momento de partilha?

ZENIT: Em 2010, a JMJ celebra seus 25 anos. Quais são seus frutos?

Padre Eric Jacquinet: São numerosos. Antes de tudo, para os jovens,
são um lugar de experiência espiritual, de descoberta da presença de
Cristo vivo. Por outro lado, é uma experiência eclesial muito forte.
Encontramos jovens católicos, solidamente enraizados em Cristo,
procedentes do mundo inteiro. Os sacerdotes e bispos (que oferecerão
as catequeses) também se aproximam dos jovens. Isso reforça
consideravelmente o laço dos jovens com Cristo e com a Igreja. E
mostra ao mundo uma imagem renovada e bela da Igreja. De fato, as JMJ
existem porque há jovens que se comprometem. Estes jovens depois
continuam seu compromisso na Igreja. As JMJ têm gerado um grande
número de vocações consagradas e sacerdotais. Por último, pode-se
dizer que, para o país de acolhida, a JMJ é uma grande bênção. Dado
que exige o compromisso de todas as realidades eclesiais, a JMJ é a
oportunidade para uma renovação profunda da Igreja, das paróquias, dos
grupos de jovens, no país de acolhida.

ZENIT: Às vezes se diz que as JMJ são um acontecimento pontual, sem
projeção posterior. Que pensa?

Padre Eric Jacquinet: No Evangelho, os encontros dos discípulos com o
Ressuscitado são acontecimentos pontuais, de duração curta, mas que no
entanto mudaram a vida dos discípulos e deram frutos para a história
do mundo. Pode acontecer o mesmo com alguns acontecimentos eclesiais,
como é a JMJ. Além disso, cada JMJ não é um simples acontecimento de
cinco dias. É um processo que se desenvolve em um ou dois anos de
preparação e que depois dá frutos, se se sabe colher. Em geral,
pode-se dizer que durante estes 25 anos as JMJ têm contribuído
realmente para a formação de novas gerações de católicos, pessoas que
hoje estão comprometidas na Igreja e na sociedade. E isso tem um
impacto mensurável em alguns lugares.

ZENIT: Como se desenvolverá a JMJ de Madri?

Padre Eric Jacquinet: A abertura será na terça-feira, 16 de agosto,
com uma missa presidida pelo arcebispo de Madri, cardeal Antonio María
Rouco Varela. O Papa chegará na quinta-feira, 18 de agosto. Pelas
manhãs de quarta, quinta e sexta-feira, haverá as catequeses, em cerca
de 300 locais, por grupos linguísticos. Na sexta-feira, acontece a
Via-Sacra, que sem dúvida será muito emocionante, como em cada
ocasião. O festival da juventude irá propor atividades culturais
(exposições, espetáculos, debates, encontros) todas as noites. O
sábado à noite será o momento da grande vigília e no domingo acontece
a missa de encerramento. Não haverá tédio!

ZENIT: Como se inscrever?

Padre Eric Jacquinet: É muito simples. A página oficial –
http://www.madrid11.com – permite se inscrever em grupos desde julho.
A ideia é alentar todos os jovens a unirem-se a um grupo, ali onde
estão, para viajar juntos. Pode ser um grupo da paróquia ou da
diocese. Também há movimentos, comunidades e associações que propõem
viajar com eles. Estes grupos propõem uma primeira escala em uma
diocese espanhola, nos dias precedentes à JMJ, para participar de um
primeiro encontro, acolhidos nas paróquias e famílias, até 15 de
agosto. Todos os grupos se dirigem depois para Madri.

Jovens fazem pequenos negócios para financiar ida à JMJ

Lavam carros, vendem comida, doces e bijouterias

MADRI, segunda-feira, 6 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – Viajar até
Madri para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não é uma
tarefa fácil para a maioria dos jovens. Em muitos países, o custo da
viagem é elevado, e a economia dos jovens não consegue custear os
gastos. Contudo, a ilusão e o entusiasmo os fazem utilizar sua
criatividade para desenvolver atividades que lhes permitam ganhar
algum dinheiro para pagar a viagem.
O Departamento de Comunicação da JMJ mostrou algumas destas
iniciativas desempenhadas por diversos grupos de jovens de todo o
mundo para financiar a participação neste evento juvenil.

Karen, Paulina e Nataly, de 23, 19 e 17 anos, respectivamente, são
três amigas que em menos de um ano viajarão para Madri. Nasceram em
Medellín, Colômbia, onde trabalham e estudam.

"Depois da JMJ de Sidney, vimos um vídeo no qual o Papa anunciava que
a próxima JMj aconteceria em Madri – conta Karen –. Encheu-nos de
emoção e pedimos ao Senhor que nos permitisse estar lá."

"Estamos fazendo diferentes trabalhos, como a venda de bolos, doces,
entre outros". Elas também preparam café da manhã em suas paróquias
ocasionalmente aos domingos.

Outro exemplo é Deissy, da cidade colombiana de Cundinamarca. Ela
relata que junto com seu grupo de amigos promove almoços em encontros
que são organizados todo mês. Juntos eles fazem ainda a "caminhada do
ovo", na qual os jovens visitam casas do bairro para pedir doação de
ovos para que possam vendê-los depois.

Em Pereira, povoado colombiano situado no Eixo Cafeeiro, financiados
por uma empresa, os jovens estão fazendo milhares de pulseiras, "que
vendemos em feiras e centros comerciais", explica Didier Duque,
responsável pelo grupo de jovens da catedral Nossa Senhora da Pobreza.

Já Ieda, de Brasília, Brasil, explica que em sua paróquia "estamos
fazendo de tudo". O que mais tem êxito é "a venda de água mineral em
eventos diversos" ou "lavar os carros das pessoas da paróquia", conta
entusiasmada.

Em Arequipa, Peru, os jovens também realizam atividades visando à
viagem a Madri. Jesús, de 20 anos, e vários de seus amigos
confeccionam chaveiros e separadores para Bíblias, além de livros
enfeitados com imagens religiosas. Contudo, a ideia mais nova que
tiveram é a venda de cabides, algo que vários outros jovens também
começaram a "fabricar" para vender.

Alguns jovens têm Madri presente quase 24 horas por dia. Consultam
mapas e atlas para ver onde será situada a sede da JMJ. Outros o fazem
por meio da internet.

Maria, que mora em El Salvador, conta que vende "roscones de Reyes",
algo "muito típico na Espanha", explica. "Também elaboramos torrijas",
outro doce tradicional espanhol que se consome na Semana Santa.

A maioria destes jovens coincide em afirmar que a viagem começa no
momento em que são desenvolvidas estas tarefas. São só algumas ideias,
mas há muitas outras que lhes abrirão o caminho até Madri. Por isso, a
Jornada Mundial da Juventude, para eles, já começou.

Meios de comunicação não compreenderam a mensagem do Papa aos jovens

Apresentam-na como se o Papa não entendesse seus problemas laborais

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 de setembro de 2010 (ZENIT.org) –
Os meios de comunicação "descuidaram ou entenderam mal" a mensagem que
Bento XVI acaba de enviar aos jovens, motivo pelo qual o diretor do
jornal vaticano, L'Osservatore Romano, propõe em um editorial de
primeira página que se leia esse documento.

Giovanni Maria Vian faz referência aos artigos publicados pela
imprensa, ou aos comentários de rádio e televisão, entre 3 e 5 de
setembro, sobre a mensagem do Papa para a JMJ de Madri (agosto de
2011).

Muitos órgãos informativos colocaram nos lábios do Papa palavras que
ele nunca escreveu. Segundo algumas manchetes, o Papa teria dito aos
jovens que "Deus vem antes de um posto fixo de trabalho", como se o
Papa não se importasse com as dificuldades laborais e a precariedade
que a juventude vive atualmente. O título aparecia com frequência
entre aspas, mas o Papa nunca escreveu algo assim.

A mesma constatação expressou o diretor do jornal católico italiano
Avvenire, Marco Tarquinio, que confessa: "abrimos os jornais e ficamos
aturdidos. A mensagem do Papa é apresentada como um convite à
precariedade".

Pelo contrário, o pontífice escreve que "a questão do lugar de
trabalho, e com ela a de ter um porvir assegurado, é um problema
grande e urgente", passagem que, segundo denuncia o diretor de
Avvenire, "desaparece" das crônicas jornalísticas.

Tarquinio dirige-se aos jornalistas especializados em informação
religiosa para pedir-lhes mais respeito pelos jovens e pelo Papa e
convida, antes de tudo, a compreender o texto.

Já o diretor de L'Osservatore Romano considera que o texto do Papa foi
"descuidado ou mal entendido pela mídia".

"A uma cultura que duvida dos valores fundamentais, o Papa voltou a
apresentar como decisivo o encontro com Jesus, apoiado pela fé da
Igreja", diz Giovanni Maria Vian.

"Não tem sentido 'tentar eliminar Deus para dar vida ao homem" –
afirma o diretor –, sintetizando a mensagem papal, definida como "um
texto apaixonado e cheio de testemunhos pessoais: desde a recordação
da JMJ de Sydney até o de sua juventude asfixiada pela ditadura
nazista, quando desejava superar 'a mediocridade da vida aburguesada'
com o encontro com Cristo'".

"Uma espécie de carta escrita com a paixão inesgotável de uma vida. E
com a sabedoria de quem verdadeiramente encontrou Jesus", conclui.

Mas para descobrir a "sabedoria" desta mensagem, como reconhecem os
dois diretores dos jornais católicos, é necessário lê-la.

domingo, 5 de setembro de 2010

A proposta “contra a corrente” do Papa: jovens enraizados e edificados

Bento XVI explica sua Mensagem para a JMJ durante a oração do Angelus
CASTEL GANDOLFO, domingo, 5 de setembro de 2010 (ZENIT.org) – A Mensagem da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que se celebrará em Madri em agosto de 2011 é "decididamente uma proposta contra a corrente", destacou o Papa neste domingo, durante a oração do Angelus em Castel Gandolfo, depois de sua visita apostólica a Carpineto Romano.

"Quem, de fato, propõe hoje aos jovens estar 'enraizados e edificados?'", perguntou, e ressaltou que "o que mais se exalta é a incerteza, a inconstância, a volatilidade... aspectos que refletem uma cultura indecisa no que se refere aos valores fundamentais, aos princípios em base aos quais orientar e regular a própria vida".

Perante centenas de peregrinos em Castel Gandolfo, Bento XVI destacou que, para ajudar no percurso de descoberta do sentido da vida que toda pessoa está chamada a fazer, ele quis evocar as imagens da árvore e da casa.

"O jovem, de fato, é como uma árvore em crescimento: para se desenvolver bem, precisa de raízes profundas, que, no caso de tempestades de vento, tenham-no bem plantado no solo", disse.

"Assim também a imagem do edifício em construção recorda a exigência de fundamentos válidos, para que a casa seja sólida e segura."

O pontífice quis explicar brevemente a Mensagem que dirigiu aos jovens para a próxima JMJ, que tem como tema "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (cf. Col 2,7).

Indicou que o coração da Mensagem encontra-se nas expressões "em Cristo" e "na fé", e que "a plena maturidade da pessoa e sua estabilidade interior baseiam-se na relação com Deus, relação que passa através do encontro com Jesus Cristo".

"Uma relação de profunda confiança, de autêntica amizade com Jesus pode dar a um jovem o que ele necessita para enfrentar bem a vida: serenidade e luz interior, capacidade para pensar de maneira positiva, grande ânimo para os demais, disponibilidade para pagar pessoalmente pelo bem, a justiça e a verdade", disse.

Também destacou um aspecto "muito importante": "para se converter em crente, o jovem nutre-se da fé da Igreja".

"Se nenhum homem é uma ilha, tanto menos o é o cristão, que descobre na Igreja a beleza da fé partilhada e testemunhada junto aos demais na fraternidade e no serviço da caridade", disse.

O bispo de Roma confessou que pede a Deus que "muitos jovens possam se encontrar na capital da Espanha para acolher em seus corações a Cristo, que nos chama a confiar n'Ele e a amar cada vez mais a Igreja".