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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Ser de Deus.

Quantos de nós dizemos “sou de Deus”, mas esquecemos do valor e do quanto isso representa, não é apenas uma frase qualquer, tem todo um significado embutido, ser de Deus não é a mesma coisa que dizer que sou de alguém, isto me pertence, aquilo é de fulano ou ele é filho de beltrano.

Ser de Deus não é simplesmente posse, é uma decisão, não é decisão feita uma vez na vida ou que se pode a qualquer momento desistir e voltar atrás, mas é decisão que temos de tomar diariamente, de hora em hora, a cada minuto ou segundo em todos os momentos que for necessário, não podemos ser de Deus apenas nos momentos bons, não podemos ser de Deus apenas na igreja, mas temos que ser de Deus em todos os lugares, seja no trabalho, escola, faculdade, com os amigos, com a família e assim com quem for.

Ser de Deus não é apenas uma palavra dita, mas tem que ser uma palavra vivida, se sou de Deus tenho que viver em prol dEle, não apenas dizer a quem pertenço, mas por quem minha vida tem significado, qual é a minha razão de viver, o meu destino, o meu tudo. Quando digo sou de Deus, tenho que entender a amplitude disto, que esta é minha opção, a opção de fazer minha vida diferente, de mostrar com minhas atitudes, gestos e conceitos o que é ser de Deus, desde os pequenos até os grandiosos, que não vivo por viver, mas vivo por um ideal e este me faz imensamente feliz.

Quando “somos de Deus” temos a coragem de abandonar o mundo, de esquecer-se de si, entregar-se a vontade dEle, de sonhar aquilo que Ele sonha para nós. Renunciar o que o mundo nos oferece de mal e viver aquilo que Deus tem de bom para nós.

Coloco uma frase do nosso amado Papa João Paulo II que diz: “Jovens, não tenham medo de entregar-se a Jesus, Ele não quer roubar nada, pelo contrário quer te dar tudo.”

Filnalizo com um trecho de uma música do Dunga a Nascer.

“Quero ser de Deus
A ele quero servir
Não importa mais o que passou
Tenho como lixo o que pra trás ficou
Diante daquilo que Deus me dá
Quero o mundo agora eu recusar
Não há com o que eu comparar
Tudo o que encontrei neste lugar.”


Abraços fraternos.

Rafael José Durães dos Santos.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Anunciando a boa nova.

Muitas vezes temos medo de anunciar a boa nova aos povos ou pensamos em missões gigantescas e complexas, mas esquecemos que anunciar a Deus é simples, é fácil e deve acontecer no nosso dia-a-dia.

Vivemos num mundo marcado pela indiferença, um mundo destruitivo, um mundo depressivo onde as pessoas se entopem de remédios, um consumismo exarcebado para terem a falsa sensação de felicidade, uma felicidade passageira, incapaz de preencher o nosso vazio existencial, neste mundo não é por belas palavras que vamos anunciar o Senhor, é através de nossa felicidade, a alegria espontânea que brota de nosso peito, a alegria de quem verdadeiramente encontrou a razão de viver, onde pautar seus sonhos, o início e o fim, o ponto de partida e onde queremos chegar, de estar repleto por ter encontrado aquilo que nos preenche verdadeiramente.

Quantos jovens vemos perdidos nas drogas, na prostituição, na violência e em tantas coisas más por que não encontram uma opção de vida diferente daquela que as novelas, seriados e filmes apresentam-nos. Vivem uma radicalidade às avessas, não conhecem a verdadeira liberdade, de ser livre e não escravizados pela mídia. Como vamos anunciar Deus a estas pessoas tão perdidas que se esbarram, brigam, xingam, matam, sofrem, gritam, choram e lamentam por falta de um algo a mais?

Minhas maiores experiências de missão e evangelização foram estampar um sorriso gigantesco no rosto, aquele que mostramos todos os nossos dentes e só somos capazes de dar quando encontramos a verdadeira felicidade em Cristo Jesus e encarar o mundo lá fora e mostrar que sou um jovem feliz, um jovem do mundo, mas não mundano, um jovem que encontrou uma razão de viver, de sonhar e de ser feliz.

Estive no Projeto Jesus no Litoral e na missão da cidade de Itajaí-SC tive uma experiência grandiosa com esta forma de anunciar, minha equipe foi evangelizar o bairro mais atingido pelas cheias, onde praticamente todos os moradores perderam seus bens, alguns os mais valiosos, como a própria família e entes queridos, e não foi através de belas palavras que o Senhor fez a obra acontecer naquele lugar, foi através dos sorrisos, de demonstrar a felicidade que só encontramos em Deus, de demonstrar um Deus alegre, um Deus de esperança, um Deus que não morreu numa cruz e tudo acabou, mas um Deus que ressucitou no terceiro dia e vivo está entre nós, que quer o nosso bem e é capaz de restituir aquilo que nos foi roubado, que muito maior que qualquer bem é a nossa felicidade, a alegria, o dom da vida.

Pela graça e obra de Deus, creio que aquelas pessoas nunca mais serão as mesmas depois daquela missão, por que presenciaram um Deus da esperança no rosto de cada jovem que ali esteve e que adentrou em suas casas, provavelmente não se lembrarão do que foi dito, mas não esquecerão aqueles sorrisos.

Irmãos, não vamos nos complicar, chega de montar formas complexas de anunciar a boa nova, pois a obra acontece através da nossa forma de viver e não do que falamos, pois mais vale um sorriso bem dado do que milhões de palavras mal ditas.

Abraços fraternos.

Rafael José Durães dos Santos.

Por que sofremos?

Algo me inquieta, por que sofremos? Qual o sentido de sofrer e continuar sorrindo? Através das dores e sofrimentos que passei em minha vida consegui chegar há algumas conclusões, entre elas destaca-se a de que o ferro é provado no fogo, precisamos ser provados para que saibamos até que ponto somos fiéis há aquilo que o Senhor tem para nós, como podemos chegar há algumos chegar há algum lugar se não sabemos se temos forças suficientes?

O atleta precisa desafiar a si mesmo e seus limites para chegar cada vez mais longe, se queremos o céu temos que nos desafiar cada dia mais e sei que uma das formas é sofrer sem desanimar, lutar e não desistir, é fácil ser fiel quando tudo são flores, agora ser fiel na adversidade, ser fiel quando o mundo nos diz o contrário é para poucos, não é para qualquer um, é para aqueles que são dignos de serem chamados de santos, e é certo que o caminho do céu é através da santidade, não qualquer santidade, mas a santidade atual, é preciso “ser santos, sem deixar de ser jovens”.

Através da dor é que carregamos a nossa cruz, e através dela nos unimos a cruz do Senhor, nos unimos ao sofrimento do Senhor, nos unimos ao amor do Senhor, nos unimos a esperança de salvação de Cristo, afinal para haver ressurreição é necessário passar pela morte, se queremos ressucitar com Cristo devemos morrer para o mundo, não adianta dizermos “Senhor, estou contigo até o fim”, mas no primeiro vento contrário desistimos, temos que ser imitadores de Cristo ao qual por amor carregou e se entregou na cruz, devemos nos entregar por amor ao Ele.

Se queremos ser santos, temos que aprender a sofrer, se queremos amar, temos que aprender a viver com a dor, se queremos estar com Cristo, temos que estar com ele na alegria e no sofrimento, só assim poderemos dizer no final de tudo que atingimos nosso objetivo, conquistamos a nossa meta, a nossa meta que é o céu!

Não trate a dor e o sofrimento como obstáculo e sim como oportunidade, mais um degrau para escalarmos e chegarmos ao céu.

Finalizo com a letra da música Discípulos da Cruz da Toca de Assis, a qual por si própria diz tudo.

“Para seguir Jesus não nos basta ser pecadores,
É preciso saber morrer!
Seguir Jesus é saber sofrer,
Seguir Jesus é saber morrer...

Jesus soube morrer,
Entregando-se nas mãos dos homens... nas mãos dos homens...
Todos os Seus milagres, prodígios, visavam o caminho da Cruz,
O caminho da Cruz!

Não quero outra coisa, a não ser Tua Cruz,
Que já é uma linda coisa, e a mim, me satisfaz
Porque... Por ela eu me uno a Ti!!!

Jesus, o caminho da Cruz não é para os grandes,
Mas é preciso ser criança, pra enxergar o caminho...
O caminho da Cruz!”


Abraços!

Rafael José Durães dos Santos